Tive uma revista da Playstation antiga que peguei na troca com uns jogos, e nela revelava os segredos do Driver 2, e também, falava sobre o Onimusha, mas nunca parei pra ler de fato. Legal que nessa revista, também falava sobre o lançamento do GTA Vice City, pensa o quão velha é essa revista, vou falar nela depois.
Bom, apesar do Jefferson ter me apresentado, não é dele que tenho as melhores lembranças, é de outra situação, muito única e específica. Eu tinha um CD do jogo, não sei como consegui, só sei que tinha, mas não tinha o console PS1 pra jogar, provavelmente o meu tinha estragado, lembro que teve essa situação. Nessa época, devia ter uns 11/12 anos, pra 2005/2006, frequentava uma papelaria que funcionava como uma pequena lan house, só pra uso de internet, era a papelaria da Alvaci, aqui do bairro, frequentei demais o lugar pra usar internet. Lá foi meus primeiros contatos mais constantes com computador. Conheci computador no tio Beto bem jovem, como disse em outra postagem, mas lá, basicamente era só pra jogar, já na Alvaci, era navegar mesmo, muito Youtube, e extinto site Zaggy.
Enfim, foi na Alvaci que conheci um menino, ainda mais jovem que eu, pelo menos uns 2 anos, que comecei a conversar, não lembro seu nome. Papo vai, papo vem, ele me disse que tinha um PS1, comentei que tinha uns jogos e se ele queria conhecer e jogar comigo, ele disse que sim, parecia bem tímido e carente, não parecia ter amigos. Então, fui até sua casa, muito próximo da papelaria da Alvaci, é uma linda casa! Ela está lá até hoje, mas acho que ele não mora mais lá, nem sua família. Não lembro de fato se jogamos outros jogos além do Tenchu, mas o Tenchu foi o único que marcou. Lembro de ficar muito vidrado no Tenchu, estar conseguindo passar uma fase atrás da outra, o menino nem queria jogar, ficava só olhando vidrado também, fui lá vários dias, provavelmente até terminei por lá. Lembro do pai dele me chamar atenção por ver somente eu jogando, mas o filho dele me defendeu dizendo que tava gostando de ver, então continuei indo lá só pra jogar Tenchu. Sua mãe, me perguntou coisas sobre mim, afinal, estava frequentando sua casa a vários dias, ela era bem simpática, e, pra minha lembrança da época, era uma mulher muito bonita. Fui falando com ela da minha família, quem são meus pais, coisa e tal, até que ela comentou que conhecia meu tio, hoje falecido, tio Euler. Ela parecia contente em falar dele, não lembro detalhes, se trabalharam juntos ou o quê.
Não sei o que aconteceu, mas depois de um tempo, não fui mais lá e nunca mais vi o menino. Essa é daquelas lembranças que são passagens rápidas da vida, mas que nunca esquecemos.